A Polícia Federal abriu, nesta terça-feira, inquérito contra o deputado João Batista Ramos da Silva, presidente da Igreja Universal do Reino de Deus. O deputado foi autuado na última segunda-feira em um hangar particular em Brasília com R$ 10,2 milhões distribuídos em sete malas.
A continuação das investigações depende, agora, de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), já que o deputado tem foro privilegiado. O auto de apreensão e o conteúdo do inquérito serão enviados ao STF. O deputado foi autuado junto com mais seis pessoas: o piloto e co-piloto do avião, dois pastores e suas esposas.
O delegado responsável pelas investigações, David Campos, quer analisar a origem do dinheiro, que está guardado no Banco Central em Brasília. Para ele, é preciso saber se há indícios de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
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Os advogados do deputado devem entrar com mandado de segurança no STF para que o dinheiro seja liberado. O deputado afirmou, em depoimento à PF na segunda-feira, que o dinheiro veio do dízimo pago pelos fiéis à igreja. De acordo com comunicado oficial da Igreja Universal, o dinheiro proveniente de dízimo foi todo arrecadado no sábado, durante a comemoração dos 28 anos da Igreja.
Ontem o PFL decidiu expulsar o deputado paulista. João Batista lamentou a decisão.
Fonte: Agência Brasil