A Polícia Federal apreendeu quarta-feira 190 títulos de eleitor na sede da empresa de transportes Expresso Azul em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Os documentos, pertencentes a funcionários da empresa, foram entregues pelo cartório eleitoral do município ao vereador Claudinei Reginaldo (PFL), gerente da empresa.
Segundo a Polícia Federal, os títulos foram repassados ao vereador por um funcionário do cartório, o que pode caracterizar crime eleitoral. A entrega deste tipo de documento aos seus proprietários só pode ser feita por um funcionário da Justiça Eleitoral.
Claudinei Reginaldo alega que só recebeu os títulos para evitar que os funcionários fossem obrigados a dirigir-se até o cartório, o que poderia causar um aumento nas filas do órgão. A juíza que determinou a apreensão, Márcia Hernandez, irá avaliar agora se pede abertura de inquérito contra a coordenadora do cartório, Ana Iselda Ferreira, e o funcionário que repassou os títulos, Emílio Akim Filho.
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Segundo o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ivan Gradowski, o órgão só irá abrir uma sindicância para apurar o envolvimento de pessoas de dentro do cartório no crime caso a juíza decida que foi de fato cometido um crime eleitoral.
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