A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira (9), o presidente do PSB de Paranaguá Arnaldo Maranhão e dois membros do diretório do PSDB, Vanderli Cunha do Rosário e Anderson Wanderci Pinto Barboza. Eles são acusados de ameaçar e tentar subornar testemunhas do caso de supostas vendas de cargos no Porto de Paranaguá para favorecer o pré-candidato a prefeito Alceu Maron Filho (PSDB).
O Ministério Público investigou a troca de cargos comissionados no Porto de Paranaguá por apoio político para as eleições deste ano e a arrecadação ilegal de recursos para financiamento de campanha eleitoral na cidade. Segundo a investigação, Alceusinho (como é conhecido) era o responsável pelo comando de todas as operações irregulares. Ele teria prometido aos envolvidos que influenciaria seu primo Airton Maron – ex-superintente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) – para conseguir cargos comissionados no porto.
Os três politicos presos nesta quarta, teriam procurado o comerciante Antônio Cézar Teixeira e Fabiano "Jamanta" Ribeiro Filho para que modificassem os depoimentos que deram ao MP. O primeiro denunciou a venda de cargos no Porto e o segundo a troca de nomeações por apoio à candidatura de Alceuzinho.
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Maranhão, ex-vereador e candidato a vice-prefeito na chapa de Mário Roque (PMDB) em 2008, era cotado como candidato a vice de Alceuzinho. Ele teria oferecido R$ 5 mil para Teixeira mudar sua versão. Rosário e Barboza teriam ameaçado "Jamanta" de morte.
O MP também denunciou o presidente municipal do PSL, Ênio Campos Silva, e o funcionário comissionado da Appa Ademar João Neves. Os seis são acusados por tráfico de influência, formação de quadrilha, coação de testemunhas e corrupção. (com informações do Correio do Litoral)