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No Paraná

Plenário da Assembleia é invadido por manifestantes

Redação Bonde
05 dez 2011 às 17:04

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Manifestantes ocuparam o plenário durante a sessão desta segunda-feira. - Theo Marques/Equipe Folha
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Cerca de 300 manifestantes invadiram o plenário da Assembleia Legislativa do Paraná na tarde desta segunda-feira (5). Eles protestavam contra o projeto de lei aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça que define regras para a qualificação de entidades como Organizações Sociais (OSs). Apenas Tadeu Veneri (PT) foi contra. Segundo o parlamentar da oposição, a proposta é inconstitucional, "promove a privatização por vias oblíquas" e esvazia a possibilidade de participação e fiscalização popular nos serviços tradicionalmente prestados pelo Estado.

De acordo com a rádio Band News de Curitiba, houve confronto no local. Os manifestantes primeiro tentaram entrar no plenário pela sala de imprensa, mas foram contidos pelos seguranças da Casa que inclusive usaram máquinas de choque.

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Instantes depois, eles conseguiram invadir o plenário pelas galerias laterais. Os manifestantes ocuparam as cadeiras dos deputados, rasgaram a ordem do dia atirando os papéis contra alguns parlamentares e a sessão teve de ser suspensa. A suspensão estava marcada para terminar às 19h, mas o presidente da Alep, deputado Valdir Rossoni (PSDB) prorrogou a paralisação dos trabalhos até as 21h.

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Os manifestantes negociaram deixar o prédio com a Polícia Militar. Eles disseram que iam aceitar parar com o protesto só depois que o projeto, que prevê a contratação das OSs, fosse retirado de pauta da Alep. No entanto, a reivindicação não foi atendida pela Assembleia.

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Segundo o blog Política em debate, do site Bem Paraná, os deputados reiniciaram a sessão, pouco depois das 21h, no chamado "plenarinho" da Alep. Os parlamentares foram cercados por diversos policiais militares, que estão fazendo a "proteção" da continuidade da sessão. A Assembleia pretende votar, ainda na noite desta segunda-feira, o projeto que prevê a contratação das OSs. Os manifestantes, de 'mãos atadas', deixaram o plenário para acompanhar a votação da medida.


Apesar da tensão, o presidente Valdir Rossoni garantiu que não vai mandar retirar os participantes do protesto à força. Eles devem continuar acompanhando a sessão até o final. A última manifestação de grande porte realizada na Alep aconteceu em 2000, quando manifestantes invadiram o prédio público contra à privatização da Copel.(com informações do Portal Banda B)

(atualizado às 21h41)


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