O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL) fecharam nesta sexta-feira o acordo que acaba com a disputa para a presidência do Senado, suspende a intervenção no diretório do partido em São Paulo e descarta uma possível antecipação das eleições no partido, previstas para setembro. Temer considerou o acordo um marco em sua gestão na presidência do PMDB.
O ex-presidente do PMDB Paes Andrade disse que o acordo satisfaz ao partido, que mostrou a sua unidade. Paes de Andrade acredita que o ex-governador paulista Orestes Quércia, contrário aos acertos, nos próximos dias, deverá aderir ao entendimento.
Com o acordo, tanto Temer quanto Sarney, Calheiros e Paes de Andrade disseram que o PMDB vai apoiar as propostas de reforma constitucional que o Governo Lula pretende enviar ao Congresso.