Nem mesmo a família e os correligionários do PMDB suportam mais a greve de fome do ex-governador do Rio de Janeiro e pré-candidato à presidência, Anthony Garotinho.
O partido deve reunir deve reunir 5 mil partidários de todo o Estado, em frente à sede do partido, no Centro do Rio nesta quarta-feira (10). A intenção é convencer Garotinho a suspender o jejum que já dura dez dias.
A filha de Garotinho, Clarissa Matheus, 23 anos, disse ontem que sua mãe, a governadora do Rio, Rosinha Matheus, vai tentar acabar com o protesto do marido. Clarissa, a presidente da Juventude do PMDB fluminense, dorme no diretório estadual do partido, onde está seu pai.
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Garotinho perdeu quase sete quilos desde o início da greve de fome. Ontem ele passou mal, com palidez, tontura, enjôo, sensação de desfalecimento e queda de pressão.
A greve de fome é uma reação ao que chama de perseguição da mídia, após a veiculação de várias denúncias sobre doadores de recursos para sua pré-campanha.
Em entrevista coletiva no domingo (30), para anunciar a medida, Garotinho disse que este é o ‘último recurso em defesa da verdade’ e disse que o ‘sacrifício’ só vai terminar quando for ‘instituída uma supervisão internacional no processo político eleitoral brasileiro, assegurando a igualdade de tratamento a todos os candidatos; com acompanhamento de instituições nacionais que tradicionalmente defendem a democracia’.
Fonte: Terra e Agências