A Polícia Civil transferiu nesta segunda-feira para Curitiba dois suspeitos de terem assassinado o presidente municipal do PT de Imbituva, Oscar Fachini. Os desempregados João Adriel Teixeira e Edenilson Stadler foram capturados em Palhoça, Santa Catarina, onde supostamente teriam se refugiado após o assassinato do dirigente, ocorrido no dia 5 de julho.

Segundo matéria publicada no Diário da Manhã, de Ponta Grossa, a polícia teria chegado ao esconderijo de Stadler e Teixeira após um telefonema de uma amante de um dos suspeitos, afirmando que os dois teriam comentado sobre a maneira como o crime foi cometido. Fachini foi morto com três tiros na cabeça quando chegava em sua casa, após uma reunião com representantes do PT de Imbituva.

Os dois acusados serão ouvidos agora por uma força conjunta formada por policiais civis, militares e promotores de Justiça. Desde o início das investigações, estudava-se a possibilidade do crime ter sido cometido a mando de algum empresário do setor madeireiro de Imbituva. Fachini havia feito várias denúncias sobre a maneira como os trabalhadores eram tratados, acusando os madeireiros de não darem condições de trabalho adequadas aos funcionários.