O site do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), órgão do governo da Bahia extinto em maio, foi tirado do ar nesta tarde depois de uma enxurrada de acessos que comprometeu o funcionamento de todo o sistema online do governo baiano, administrado pela Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb).
O grande volume de acessos não teve relação com ataques de hackers, como os que ocorreram na semana passada contra alguns sites da administração pública brasileira. Foi provocado por internautas "comuns", curiosos para acessar uma série de vídeos e fotos pornográficos, incluindo alguns de zoofilia, e vários arquivos musicais pirateados que estavam publicados na pasta de um servidor público responsável pela manutenção do site.
Descobertos por integrantes de um grupo de discussão na internet na noite de ontem, os links com os arquivos, que estavam desprotegidos e acessíveis por qualquer pessoa com acesso à internet, rapidamente foram divulgados em redes sociais e causaram congestionamento no sistema. No Twitter, centenas de mensagens comentaram o ocorrido.
Leia mais:
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que englobou o Ingá na reforma administrativa promovida pelo governo, admitiu nesta tarde que os arquivos foram publicados por pessoal interno, por meio de acesso ao sistema com usuário e senha. O servidor, suspeito de ser o responsável pelas publicações, foi afastado das funções e uma sindicância foi criada para investigar a ocorrência.