Apesar de estar passando por um processo de depuração em seus diretórios regionais com número elevado de expulsões, o PPS não admite perder quadros com mandato para o PSD. Três deputados federais do partido foram ao ato de formalização da legenda liderada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em Brasília, na semana passada.
A direção nacional do PPS protocolou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), questionando dispositivo que flexibiliza a fidelidade partidária para filiados que participem da fundação de nova legenda. O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), avisa que vai requerer o mandato de qualquer parlamentar que tentar migrar para o PSD antes mesmo da manifestação do STF.
Na semana passada, 22 filiados de Mato Grosso foram expulsos. "Não houve interrupção nesse processo. Nesse caso, a criação desse PSD pode até vir a calhar. Quem está com receio de ser expulso do partido pode conversar com a direção regional e já pedir para sair", argumentou.
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Os processos disciplinares ocorrem em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Sul. Os dirigentes do PPS seguem a determinação da direção nacional do partido e as punições se limitam aos que não colaboraram com os candidatos do partido nas eleições passadas.