O atual prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC) também está sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com a rádio Paiquerê AM, ele foi citado durante os depoimentos colhidos no inquérito que apura supostas fraudes na compra de uniformes da prefeitura de Londrina.
Nesta quarta-feira (4), o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu assumir a competência no caso porque os depoimentos de três dos quatro empresários acusados de participarem do esquema fraudulento apontaram o envolvimento de um agente público com foro privilegiado. A análise da competência havia sido solicitado pelo próprio Gaeco na segunda-feira.
A partir de agora, o inquérito continua sendo realizada pelo Gaeco mas toda medida a ser adotada no inquérito precisa ser autorizada pelo TJ-PR.
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O nome da pessoa envolvida no esquema e que tem foro privilegiado não foi revelado até o momento.
Dos quatro empresários acusados apenas Marcos Divino Ramos, proprietário da G8, permanece preso. Os demais foram libertados porque estão colaborando com as investigações da compra por carona.
Na manhã de hoje, prestaram depoimento na sede do Ministério Público o ex-secretário de Fazenda, Lindomar dos Santos e o empresário Wilson Yoshida. Além de Yoshida, Pedro Bresciani e José Lemes estão respondendo processo em liberdade. O inquérito deve ser concluído até amanhã.
Na tarde desta quarta-feira, o advogado do prefeito de Londrina, Paulo Nolasco, foi até o Gaeco, por volta das 16h, para pedir a anulação do depoimento de Ribeiro, que foi ouvido fora da sede do Ministério Público na segunda-feira (3) sem o acompanhamento de um advogado. (Com informações da rádio Paiquerê AM)
(Atualizado às 16h36)