Os 85 prefeitos do PFL do Paraná estão rachados. A apenas três dias da reunião da executiva estadual, eles não chegaram a um consenso em relação à postura que o partido deve tomar nas eleições de outubro. Sondagem da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) indica que 55% prefere compor a aliança governista, enquanto 45% defendem a candidatura própria.
''É uma diferença muito apertada'', avaliou o presidente da AMP e prefeito de Barracão, Joarez Lima Heinrichs (PFL). A expectativa era que os prefeitos definissem uma posição nesta quinta-feira, mas não houve consenso. Por isso, foi agendado um café da manhã, às 7 horas, em Curitiba, pouco antes da reunião da executiva, marcada para as 9 horas.
A executiva deve optar pelo apoio ao candidato do PSDB ao governo, o vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa. O filho do ex-governador José Richa conta com o respaldo do prefeito Cassio Taniguchi. Cassio prefere o nome tucano porque tem uma série de desentendimentos com um dos pré-candidatos do PFL ao governo, o deputado federal Rafael Greca.
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A ala de deputados federais que prefere a candidatura própria prefere minimizar a iminente orientação do PFL estadual. Para eles, formalização mesmo só acontece na convenção do partido. As convenções precisam acontecer entre os dias 10 e 30 de junho, conforme determina a legislação eleitoral.
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