A Prefeitura de Maringá deve comprar um veículo de luxo com a finalidade de utilizá-lo no gabinete do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) para, principalmente, recepcionar autoridades que visitem a cidade.
O edital do pregão presencial, cuja sessão de lances ocorreu em 11 de abril, exigia, além de outras especificações, que o veículo tivesse tração 4x4, câmbio automático, bancos em couro, sensor de estacionamento e capacidade para sete ocupantes. O carro vencedor do certame foi um utilitário esportivo Chevrolet Trailblazer, ao custo de R$ 171 mil. O segundo colocado na licitação foi um similar da marca Toyota, ao custo de R$ 181,5 mil.
Citando pareceres do Tribunal de Contas da União (TCU) e de tribunais de contas estaduais, o Observatório Social de Maringá (OSM) questionou os "opcionais demasiadamente luxuosos" e sustentou que "não é possível ao administrador ‘ostentar’ à custa do erário", ainda mais quando um veículo mais simples e, consequentemente, mais barato, poderia atender as necessidades do município.
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Na resposta, assinada por Pupin, a prefeitura nega objetivo de luxo. Diz que é necessário um veículo com sete lugares para transportar com segurança e conforto autoridades que visitam a cidade, "como presidente da República, ministros, delegações internacionais e representantes diplomáticos", que neste transporte poderiam ocorrer "reuniões e tomada de decisões importantes para cidade", que o gasto não compromete "nenhuma outra área de investimento de responsabilidade da prefeitura" e que o prefeito usa seu carro particular.
Leia reportagem completa de Loriane Comeli, na Folha de Londrina.