Secretários municipais apresentaram na tarde desta quarta-feira (2) um pacote de eficiência administrativa. A medida servirá para a prefeitura equilibrar as contas no primeiro ano do mandato de Alexandre Kireeff (PSD).
O secretário de Fazenda, Paulo Bento, disse que levando em conta o orçamento da prefeitura no ano passado e as despesas, em 2013 o executivo fecharia o ano com uma defasagem de R$ 80 milhões nas contas. Por isso, ao longo do ano, haverá um contingenciamento de 30% das receitas e despesas administrativas.
Bento foi enfático ao afirmar que a prefeitura vai cobrar os impostos para tentar chegar no final do ano com um saldo positivo. "Vamos apertar o cerco contra todos os devedores. O que é da prefeitura tem que ser pago. Por isso, quem deve precisa procurar a prefeitura"
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Segundo o secretário, a medida não impedirá a prefeitura de fazer investimentos nem vai prejudicar os serviços considerados essenciais, como saúde e educação.
Ele descartou ainda a realização de uma nova edição do Programa de Recuperação Fiscal (Profis) neste ano. "Não sou simpático ao Profis. É um incentivo ao mau pagador".
Cortes
Segundo o secretário do Planejamento, Daniel Pelisson, os 30% de despesas públicas que serão cortadas podem ser revistos por um grupo formado por outros secretários.
Pagamentos com valor acima de R$ 15 mil vão retornar para análise da controladoria antes do gasto ser empenhado.
Outra medida está relacionada às horas extras do funcionalismo público, que devem ser cortadas pela metade. A exceção fica para as secretarias de Saúde e Educação, que poderão gastar até 80%.
"Funcionaremos com o mínimo de despesa necessária. Continuaremos investindo na cidade, mas respeitando a capacidade orçamentária. Trabalharemos com afinco para fazer uma conciliação entre receita, despesa e planejamento. Tomaremos as medidas certas no tempo. Vamos reconquistar a confiança do cidadão londrinense na administração pública", afirmou o prefeito Alexandre Kireeff (PSD).