O delegado da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) de Londrina, Alan Flore, admitiu pela primeira vez que o presidente da Sercomtel, João Rezende, pode ser denunciado por quebra de sigilo telefônico ante a violação da lei 9296/96 em seu artigo 10º. Se aceita pela Justiça, a denúncia implica em multa e reclusão de dois a quatro anos.
Flore fez a declaração na manhã desta segunda-feira após o depoimento do presidente da telefônica londrinense. Rezende foi indiciado semana passada no inquérito que apura quebra de segredo de Justiça e vazamento de informações privilegiadas a respeito de extratos telefônicos do secretário municipal de Obras, Aloysio Crescentini de Freitas, e do prefeito Nedson Micheleti (PT).
O material foi encontrado com o detetive particular Paulo Rodrigues, preso em outubro passado por porte ilegal de munição, mas em depoimento anterior - dele, e de funcionários da Sercomtel - ficou constatado que o próprio Rezende havia solicitado fotocópias de extratos semelhantes.
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