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Sem consenso

Presidente do PDT nega fim de apoio a Dilma se Lupi cair

Agência Estado
09 nov 2011 às 14:09

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O presidente nacional em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), negou que o partido deixará a base aliada do governo Dilma Rousseff caso o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se afaste do cargo em meio a acusações de corrupção na pasta. A declaração, feita na manhã desta quarta-feira, 8, em entrevista à rádio Estadão ESPN, expõe uma divisão entre os pedetistas. Na terça-feira, 7, em Brasília, o líder do partido na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), havia dito: "Caso o ministro Lupi saia, o PDT também sai do governo."


De acordo com Figueiredo, as manifestações a respeito da saída do partido da base aliada foram mal interpretadas e o que a bancada quis dizer é que, caso Lupi deixe o ministério, a legenda não necessariamente indicaria um outro nome para ocupar o cargo.

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O presidente da sigla disse que o PDT seguirá firme na base aliada enquanto puder contribuir com as ações governamentais voltadas para geração de emprego e renda. No entanto, explicou que, se Lupi for afastado, o PDT não entraria na discussão do nome de um novo ministro para ocupar a pasta. "O governo ficaria muito à vontade para indicar o Ministério do Trabalho a outro partido da base aliada", afirmou. "O partido continuaria na base da presidenta Dilma, mas não necessariamente brigando ou indicando cargos."

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Segundo o deputado, Lupi tem "total e irrestrito" apoio do PDT e a sigla defende o aprofundamento das investigações das denúncias sobre assinaturas de convênios com organizações não-governamentais (ONGs) de fachada e cobrança de propina dessas entidades. "Tanto que o partido deve entrar hoje, na Procuradoria-Geral da República e na Polícia Federal, com pedido para saber qual é o grau de envolvimento do partido nessa história, que, eu posso afirmar, não há", disse.


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