O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quarta-feira, 16, em Paris, que a eventual entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministério da presidente Dilma Rousseff "é problema dele" e não muda nada para a Procuradoria Geral da República (PGR).
"Isso é problema dele, não é meu. Não é problema para mim não", disse Janot. Questionado se Lula, ao obter imunidade por tornar-se ministro, não teria a vida mais fácil no que diz respeito às investigações da operação Lava Jato, o procurador-geral foi lacônico. "Não sei", afirmou.
A respeito da possibilidade de reabertura do caso mensalão a partir de uma eventual delação premiada de Marcos Valério, o publicitário e ex-operador do PT no caso, Janot não descartou. "Não sei. Sobre o que a gente vai fazer eu não falo", argumentou em um primeiro momento. A seguir, admitiu a possibilidade. "Tudo pode. A lei não proíbe que haja uma colaboração após condenação", lembrou.
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Janot está em Paris participando de um evento sobre cooperação internacional para o combate à corrupção na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).