O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou nesta segunda-feira, 27, que o os tucanos estejam divididos em relação a apresentar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Alckmin evitou se posicionar sobre o assunto, mas cobrou a investigação para apurar as denúncias contra o governo federal que possam embasar o pedido, como as pedaladas fiscais e o escândalo de corrupção na Petrobras.
"O PSDB não está dividido. O que todos nós queremos é investigação e há um processo de investigação que está começando na Justiça. A prioridade é a investigação", disse. "O pedido (de impeachment) cabe ao Congresso Nacional discutir; o foco agora é a investigação", ratificou o governador.
Alckmin esteve na abertura da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), hoje, em Ribeirão Preto (SP). Durante a abertura do evento, um protesto pelo impeachment de Dilma impediu o discurso de autoridades e a cerimônia foi encerrada prematuramente. Alckmin, ao contrário do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), foi aplaudido pelos manifestantes.
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Professores
Após se irritar durante um protesto de professores no final de semana em um evento em Saltinho (SP), Alckmin voltou a afirmar hoje que não há greve no setor no Estado e acusou a Central Única dos Trabalhadores e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) pela paralisação. "Na realidade não existe greve de professores. Na última sexta-feira, 24, houve 96% da presença em sala de aula. A média de falta é de 3% e o que aumentou (de falta) foi de temporário. Na realidade a greve é da Apeoesp e da CUT", concluiu.