Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves admitiu que será do PT a decisão de indicar o candidato a presidente da Casa no primeiro ou segundo biênio. "Como o PT fez a maior bancada, a prerrogativa de indicar o presidente para o primeiro ou segundo biênio será do PT. Mas o PMDB só aceitará se o PT assinar um documento como fizemos nessa legislatura", disse o deputado federal peemedebista, que é candidato a presidente da Casa.
Embora confirme que a decisão será do PT, Henrique Eduardo disse que o acordo só prosperará caso o PT assine o documento assegurando que o biênio seguinte será indicação do PMDB. "O documento já foi entregue a José Eduardo Dutra, falta o PT assinar", destacou o líder peemedebista.
O deputado federal observou que se o PMDB estiver na presidência no primeiro biênio terá a atribuição de comandar a reforma política, caso fique com o segundo biênio estará na presidência da Casa na campanha de 2014. "Eu, presidente da Câmara, só abro as portas quando começarmos a discutir a reforma política. Precisamos começar a discutir a reforma política logo", destacou.
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Enquanto o PMDB admite deixar a critério do PT escolher se deseja a presidência da Câmara no primeiro ou segundo biênio da legislatura, os peemedebistas já cuidam em definir nome para os ministérios. O deputado federal Henrique Eduardo Alves afirmou que para o Ministério da Integração Nacional deverá ser indicado o deputado federal Marcelo Castro.
Já o deputado Wagner Rossi deverá ir para o Ministério da Agricultura. "Esses são dois nomes que já despontam na Câmara dos Deputados para indicarmos. Eles estão na dianteira e os nomes estão com Michel Temer", comentou. Henrique Eduardo confirmou que o senador Edison Lobão ficará no Ministério da Minas e Energia e a bancada do PMDB no Senado indicará o titular do Ministério das Comunicações.