O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) prorrogou sua licença da Presidência do Senado por 35 dias. Em nota, ele afirmou que, com a prorrogação do prazo, não pretende interferir nos processos que sofre por quebra de decoro parlamentar na Casa.
Em 11 de outubro, Renan pediu afastamento do cargo por 45 dias. O prazo terminaria no domingo (25). Agora, ele ficará fora da Presidência até 29 de dezembro.
A decisão de prolongar o afastamento veio depois que o calendário de votação de uma das representações que sofre na Casa foi alterado. "Acatarei, com toda serenidade, o cronograma de tramitação que for estabelecido pela Mesa", disse o senador na nota.
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Inicialmente, o julgamento aconteceria amanhã (22), mas o líder do PSDB e relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, Arthur Virgílio (AM), anunciou que só entregará o parecer sobre o caso na semana que vem. Virgílio ainda alegou que haveria acordo para absolver Renan Calheiros em troca da aprovação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"Desta forma, fica claro que qualquer outra discussão a respeito da agenda legislativa do Senado, incluindo a CPMF, é questão exclusiva das lideranças partidárias, do governo e da oposição", concluiu Renan no comunicado de hoje.