O senador e presidente estadual do PMDB no Paraná, Roberto Requião, não descarta uma aliança para a eleição ao governo do Estado com um de seus principais adversários políticos, o senador Alvaro Dias (PDT). Ele afirma que está aberto ao diálogo e dá a entender que o tão criticado acordo branco, feito em 1998 entre Alvaro e o grupo do governador Jaime Lerner (PFL), pode ser esquecido para viabilizar uma aliança este ano. As declarações de Requião foram feitas ontem, durante o programa Canal Exclusivo, transmitido pela TV Exclusiva.
Requião acusa Alvaro de ser o responsável pela sua derrota à sucessão estadual em 1998, porque o pedetista, que à época era do PSDB, teria se retirado da disputa para facilitar a reeleição de Lerner. As acusações e a distribuição de um panfleto com a foto de Alvaro usando um boné com o nome de Lerner é mais um round dessa briga. Na semana passada, como a Folha noticiou, Alvaro ingressou com ação na Justiça contra o Requião, para impedir que o material continue a ser distribuído à população pelo PMDB.
Requião também não descarta acordo político com o PSDB, que pretende lançar o vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa, ao governo do Estado. O partido faz parte da base de sustentação ao governo de Lerner e a chapa majoritária pode ser composta pela sigla tucana e pelo PFL. Para justificar um acordo com o PSDB, o senador evoca o peso de figuras tradicionais do ninho tucano paranaense, como o ex-governador José Richa e o diretor da Itaipu Binacional, Euclides Scalco.
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