O senador Roberto Requião (PMDB) classificou o presidente mundial de Renault, Carlos Ghosn, de "grosseiro e mentiroso" por ter reclamado publicamente da falta de diálogo com a última administração no Governo do Paraná.
Ghosn disse que a fábrica francesa não tinha canal de diálogo com o governo. Semana passada, a empresa anunciou alto investimento no Paraná. Ghosn aceitou o pedido de "desculpas" feito pelo governador Beto Richa.
Requião usou o plenário do Senado para se defender. O peemedebista reclamou que, ao contrário de outros governantes, nunca chamou Ghosn de "bwana, bwana" e não estendeu tapete vermelho para ele. No entanto, Requião reclamou que Ghosn mentiu sobre os acordos da Renault e Governo do Paraná. O senador disse que todos os compromissos firmados em carta de intenção foram cumpridos no seu governo.
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Requião disse que sempre deixou claro o descontentamento sobre os privilégios que a montadora recebeu de seu antecessor, Jaime Lerner, considerando-os absurdos e frutos de uma miopia sobre a realidade econômica mundial e com fortes doses de submissão colonial.