Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Requião defende delegado geral da Polícia Civil

Rodrigo Sais - Folha de Londrina
16 abr 2003 às 08:42

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O governador Roberto Requião (PMDB) saiu nesta terça-feira em defesa do delegado-geral da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira, acusado pelo deputado estadual Mário Sérgio Bradock (PMDB) de envolvimento em um esquema de fabricação de notas fiscais falsas.

Requião reuniu-se com Adauto nesta terça-feira de manhã, e afirmou que tem ''total confiança'' no delegado-geral.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A denúncia de Bradock baseou-se em notas fiscais recolhidas junto a hotéis e restaurantes utilizados por policiais que atuavam na Corregedoria da Polícia Civil no ano passado, quando Adauto era o coordenador do setor.

Leia mais:

Imagem de destaque
Atualização de valores

Deputados do Paraná aprovam ampliação do vale-alimentação aos servidores estaduais

Imagem de destaque
Devido ao impacto ambiental

Retirada de transposições do Vale dos Tucanos avança na Câmara de Londrina

Imagem de destaque
Cenário ainda incerto

Um mês após ser eleito, Tiago Amaral faz mistério sobre secretariado

Imagem de destaque
Voltou em março

Bolsonaro deixou país para evitar prisão e esperar desfecho do 8/1, conclui PF


O deputado comparou às notas coletadas nos estabelecimentos com às apresentadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e verificou que os valores apresentados ao TCE eram muito superiores. Segundo Bradock, as notas falsificadas somariam R$ 40 mil.

Publicidade


Requião afirmou que não acredita no envolvimento de Adauto no esquema fraudulento. ''Ele não era fiscal de notas.


Ele apenas autorizava as viagens, sem conferir o que foi gasto ou não depois. Mas vamos criar uma sindicância para apurar o acontecido'', afirmou o governador.

Publicidade


Segundo o procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, a sindicância será tocada pela Corregedoria da Polícia Civil. Questionado se o órgão não seria inapropriado para a investigação pelo envolvimento do delegado-geral na denúncia, Lacerda foi taxativo.


''A investigação não é sobre o Adauto. Eu vi as notas fiscais, e não encontrei nenhuma menção ao nome dele. O que será investigado é se as notas são realmente falsas, e quem se beneficiou com elas. Possivelmente a investigação será estendida para todos os setores da polícia, e não apenas às notas utilizadas na corregedoria'', comentou o procurador-geral.

Publicidade


O deputado Bradock reafirmou nesta terça-feira que Adauto participava ativamente do esquema. ''Temos que lembrar que não são notas frias. São falsificadas mesmo. Não é de estranhar que todas elas tenham sido usadas por policiais da corregedoria e não de outros setores?'' questionou Bradock.


A Promotoria de Investigações Criminais (PIC) também irá investigar o caso. Nesta terça-feira, mais um policial prestou depoimento no órgão, mas o teor de suas declarações não foi revelado.

Na segunda-feira, um policial confessou que fabricava as notas fiscais utilizadas pelos policiais, a mando de Adauto. A Folha procurou o coordenador da PIC ontem, Ramatis Fávero, mas não obteve retorno.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo