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"Ataques"

Requião pede que tucanos voltem a votar com governo

Agência Estado
07 jul 2009 às 17:39

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O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), reagiu hoje contra a decisão de deputados estaduais do PSDB, que passaram a votar com a oposição em razão do que consideram "ataques" ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), em programas da TV Educativa, administrada pelo governo. "Acredito que eles viram a mesa, porque se não virarem a mesa não estarão correspondendo à imagem que faço de cada um deles, que até hoje é muito boa", disse o governador, durante a Escola de Governo, reunião do secretariado transmitida pela televisão.

Até agora, dos sete deputados do PSDB, cinco sempre votavam com o governo. Além disso, o partido, que se dividiu no apoio à reeleição de Requião, tem um cargo no alto escalão, ocupado pelo secretário do Trabalho, Nelson Garcia. Na primeira votação após a orientação da direção regional do PSDB, segunda-feira, todos os deputados votaram como opositores. Apesar disso, não conseguiram aprovar requerimento cobrando informações na área de segurança pública.

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De acordo com o presidente regional do PSDB, deputado estadual Valdir Rossoni, que já liderou a bancada de oposição, Garcia pediu um prazo de 30 dias para deixar o cargo, visto que ainda teria alguns trabalhos para terminar. Se deixar o governo, ele retoma o mandato de deputado estadual, do qual está licenciado. O secretário não foi encontrado.

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Na quinta-feira, Richa havia iniciado os ataques ao governador, irritado com uma entrevista concedida pelo deputado estadual Fabio Camargo (PTB) à TV Educativa. Camargo, que também concorreu à prefeitura de Curitiba, disse que Richa tinha conhecimento de suposta compra de apoio de candidatos dissidentes do PRTB, que estava coligado ao PTB. Richa, que ontem não quis conversar com a reportagem, constituiu advogado para questionar judicialmente tanto o deputado quanto a TV Educativa. As acusações contra o prefeito são investigadas pelo Ministério Público.

Segundo o governador, Richa foi convidado para ir ao programa dar sua versão sobre as denúncias e não aceitou. "Aí chega a pressão (dos deputados do PSDB): nós estamos com o governo se o governo não falar mais nos crimes eleitorais", disse Requião. "Eu não teria condição de ser governador do Estado se fosse um canalha capaz de me dobrar a essa exigência." O governador disse que vai mandar à Assembleia Legislativa um projeto de lei, que será antecipado por decreto, dando o direito de resposta na mesma hora e no mesmo programa da TV Educativa para qualquer pessoa que se sentir ofendida, sem que haja necessidade de medida judicial.


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