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Processo licitatório

RML: prefeito de Assaí gasta R$ 229 mil em carro de luxo para viagens oficiais

Rafael Machado - Grupo Folha
06 ago 2021 às 19:53
- Prefeitura Municipal de Assaí
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O prefeito de Assaí (Região Metropolitana de Londrina), Michel Ângelo Bomtempo, conhecido como Tuti Bomtempo (PSD), desembolsou R$ 229.600 para adquirir um veículo da marca Jeep. A justificativa é que o carro será usado para compromissos oficiais, como viagens em busca de recursos para a cidade. A compra foi por meio de uma licitação de valor máximo de R$ 229.900. A única a apresentar orçamento foi uma concessionária de Curitiba, que acabou sendo declarada vencedora.


Disponível no Portal de Transparência do site da prefeitura, o edital informa que o automóvel deveria ser "zero quilômetro, movido a diesel, ano 2021/2022, moto 2.2 turbo, câmbio automático, seis air bags, mínimo de cinco lugares, ar-condicionado digital, ajuste elétrico no banco do motorista e computador de bordo".

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Nos documentos que constam no processo licitatório, o prefeito esclareceu que seu gabinete "não possui veículo exclusivo para o desempenho das atividades. Havendo pluralidade de compromissos a serem atendidos pela frota da administração, inevitavelmente algum deles será comprometido, razão primordial de aquisição do carro oficial e exclusivo".

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A FOLHA procurou Bomtempo nesta sexta-feira (6), mas ele não estava na prefeitura. Quem atendeu foi o chefe de gabinete, Paulo Roberto Moreira. "Houve um grande aumento nos valores dos carros. Tínhamos um Voyage, mas a Câmara pediu uso exclusivo. A frota municipal estava bem sucateada, então o prefeito fez um leilão dos automóveis que não seriam mais usados e comprou esse novo", argumentou.

Questionado se o gasto não seria desnecessário para o momento atual, Moreira disse que "é preciso observar a conveniência da administração pública. É um carro que oferece segurança, não diria que é de luxo". Perguntado se um veículo mais barato e simples não ofertaria proteção, o representante não quis emitir opinião pessoal e alegou que "esse é um ato do prefeito".


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