Se os senadores Álvaro Dias e Osmar Dias deixarem o PSDB, o cenário da campanha de sucessão ao governo do Estado - que já está sendo esboçado - sofrerá mudanças. Além de ser o presidente da sigla do Estado, Alvaro é pré-candidato à sucessão de Jaime Lerner (PFL). Se deixar o PSDB, deixa para trás todo o trabalho de estruturação interna que conduziu e terá que pavimentar sua campanha em outro partido.
A situação de Osmar, em tese, é mais cômoda. Ele garante que tem convites das fileiras da oposição, incluindo PT, PDT, PPS e PMDB. O último partiu do senador peemedebista Roberto Requião, presidente estadual do partido e candidato à sucessão em 2002. Da situação, Osmar tem convite do PTB. Oficialmente, Osmar não se declara candidato à chefia do Executivo, mas já tem apoio nos bastidores. Alvaro também analisa diversos convites.
Uma das principais bandeiras levantadas pela oposição é o combate à privatização da Copel, que o governo Lerner quer concretizar em outubro. Jaime Lerner ainda não tem um candidato à sua sucessão definido.