A apresentação de um requerimento, assinado por 31 dos 54 deputados, que convoca o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari à Assembleia Legislativa gerou ampla discussão durante a sessão plenária desta quarta-feira (7). O requerimento apenas será votado na próxima terça-feira (13), em conformidade com o Regimento Interno.
Independentemente da votação do requerimento, o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM) adiantou que fará o convite pessoalmente ao secretário. Justus destacou a importância do tema diante dos últimos acontecimentos no Estado, principalmente em Curitiba. "Temos sim o dever e o direito de ouvir o secretário", disse.
Na opinião do líder da oposição, Élio Rusch (DEM), os deputados que assinaram o requerimento não irão retirar as assinaturas, por isso ele acredita que deve ser aprovado, "seria lamentável que o deputado assine o requerimento e na hora da votação se posicione contra a convocação do secretário", completou.
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O deputado Valdir Rossoni (PSDB) afirmou que o secretário terá que prestar conta dos investimentos na área da segurança pública. De acordo com ele, o secretário terá que prestar esclarecimentos sobre o não funcionamento do IML (Instituto Médico Legal) em algumas cidades, falta de delegados em outras e porque não houve aumento de efetivo policial nos últimos anos.
Segundo o líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) o plenário é quem vai decidir se o secretário virá à Assembleia. Além disso, ele garantiu que o esvaziamento do plenário não será uma estratégia adotada pelos governistas para evitar a votação do requerimento "ao contrário, estou convocando os deputados a votarem o requerimento na próxima semana, pois quero que votem e manifestem sua opinião", defendeu.
Assinaram o requerimento os deputados Élio Rusch (DEM), Durval Amaral (DEM), Plauto Miro Guimarães (DEM), Valdir Rossoni (PSDB), Ademar Traiano (PSDB), Luiz Accorsi (PSDB), Luiz Nishimori (PSDB), Mauro Moraes (PSDB), Neivo Beraldin (PDT), Augustinho Zucchi (PDT), Fernando Scanavacca (PDT), Douglas Fabrício (PPS), Marcelo Rangel (PPS), Felipe Lucas (PPS), Péricles de Melo (PT), Tadeu Veneri (PT), Professor Lemos (PT), Elton Welter (PT), Chico Noroeste (PR), Ney Leprevost (PP), Antonio Belinati (PP), Rosane (PV), Pastor Edson Praczyk (PRB), Reni Pereira (PSB), Nereu Moura (PMDB), Jonas Guimarães (PMDB), Stephanes Júnior (PMDB), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Edson Strapasson (PMDB), Dobrandino da Silva (PMDB), Mário Roque (PMDB).