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Mato alto

Secretário minimiza bate-boca de Barbosa com vereador

Loriane Comeli - Redação Bonde
02 jun 2009 às 08:25
Terrenos baldios abandonados pelos proprietários incomodam toda a população; secretário diz que vai resolver problema, mas não revela como - Folha de Londrina/Arquivo
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O secretário de Governo de Barbosa Neto (PDT), José do Carmo Garcia, tentou diminuir a importância do bate-boca travado, por meio da imprensa, entre o prefeito e o vereador Roberto Fu, do mesmo partido. O desentendimento se deu em razão da promulgação pela Câmara Municipal do projeto que determina à prefeitura que corte o mato de terrenos particulares quando o proprietário não o fizer.

O autor do projeto foi Roberto Fu, e Barbosa, além de alegar que a lei é inconstitucional – por ter vício de iniciativa – disse que o município sequer tem condições de cortar o mato das áreas públicas. O prefeito também insinuou que Fu quer apenas aparecer na imprensa. Já o vereador salientou que a medida visa atender as reclamações generalizadas da população, principalmente de quem mora próximo a terrenos baldios.

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José do Carmo, por sua vez, sequer mencionou o nome de Barbosa ou de Fu ao comentar o assunto. Disse apenas que não falta diálogo entre Executivo e Legislativo, já "conversas frequentes" têm sido mantidas com todos os vereadores.

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Sobre o mato, Carmo enfatizou que a lei é inconstitucional, mas não revelou se o município irá ou não ajuizar ação direta de inconstitucionalidade (Adin), mas procurou garantir que, mesmo sem cumprir a lei, a prefeitura pretende dar uma solução para o mato. "Se existe mato, alguém tem que roçar; a comunidade espera que o serviço seja feito", afirmou, sem dizer, no entanto, como isso será feito.

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Barbosa disse que o município não tem condições de roçar o mato de terrenos particulares, mas o secretário José do Carmo, ignorando a declaração, garantiu que "a legislação já prevê que o município execute o serviço (de roçagem)". "Temos que fazer isso por conta própria ou contratando terceiros".


O projeto

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O projeto vetado pelo Executivo, mas promulgado pela Câmara, também prevê que a multa para quem não limpar seu terreno subirá de R$ 0,20 para R$ 1 o metro quadrado. A prefeitura limpará a área e, posteriormente, cobrará o contribuinte. Em Ibiporã, cidade muito menor que Londrina, segundo reportagem da Rádio Brasil Sul, a multa para quem não limpar seu terreno é de R$ 1.


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