O início da votação em segundo turno da Reforma da Previdência (PEC 40/03), previsto para a próxima semana, foi adiado para 25 de agosto porque o prazo de cinco sessões de interstício entre os dois turnos só termina na noite de quinta-feira (21).
O adiamento foi ocasionado pelo cancelamento de uma sessão ordinária do Plenário, por falta de quorum, o que atrasou a contagem das cinco sessões de interstício entre as votações.
Para o vice-líder do Governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), a ausência dos parlamentares não significa uma falta de articulação dos líderes da base, mas uma irresponsabilidade dos partidos, que não cumpriram o compromisso de garantir o quorum mínimo para a sessão.
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"Teve partido que se comprometeu a mandar cinco deputados e mandou um; outro se comprometeu a mandar oito e mandou três. Fizemos as contas, estava tudo certo, mas os partidos não cumpriram com o que prometeram".
Segundo o deputado, embora a base aliada conte com 370 deputados em sua composição e a Reforma precise de 308 votos para ser aprovada, o Governo aguarda um quorum de segurança de 490 parlamentares em Plenário para abrir a votação, o que dificilmente seria alcançado em uma quinta-feira à noite, na avaliação do vice-líder.