O ex-governador e ex-senador Roberto Requião não é mais filiado ao Partido dos Trabalhadores. A ida de Requião para o PT ocorreu em 2022, quando foi o candidato da legenda ao governo do Estado - e ficando em segundo lugar com 26,23% dos votos.
A formalização da saída ocorreu nesta quarta-feira (27), quando o pedido de desfiliação foi protocolado no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná). Mas, o descontentamento com o partido não é recente.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais na quarta-feira (26), o ex-governador disse estar “muito preocupado com a política nacional” e voltou a tecer críticas ao governo federal, como no processo de concessão do pedágio, que ele acredita ter “preços absurdos”. As críticas também se estendem à privatização da Copel, da Sanepar e do Porto de Paranaguá.
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Ele também afirmou que a Frente da Esperança, federação formada pelo PT, PCdoB e PV em 2022, “traz mais desesperança a cada dia”.
Outro problema elencado por Requião é o apoio do diretório estadual do PT à pré-candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB) à Prefeitura de Curitiba.
Por outro lado, elogiou a política externa petista e a atuação na resolução do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes.
Presidente do PT-PR, o deputado estadual Arilson Chiorato lamentou a saída de Requião. “Respeito sua decisão e agradeço a sua luta e dedicação enquanto filiado ao nosso partido. Um homem sério, inteligente e com uma história política incrível. Sempre estaremos caminhando na luta pela democracia e na defesa dos mais necessitados, mesmo não estando mais no mesmo partido político”, disse.