O advogado Mario de Oliveira Filho, que defende o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, nas ações penais da Operação Lava Jato, disse nesta quarta-feira que os empresários são vítimas de um esquema de propina que está na "cultura do País" e que, se não se enquadrarem, não participam de obras públicas.
"O empresário, porventura, faz uma composição ilícita com algum político e paga alguma coisa. Se ele não fizer isso, não tem obra. Quem desconhece esse tipo de ação desconhece a história do País. Os empresários, que são os vilões, na verdade eles são vítimas de um esquema que está na cultura deste País", disse Oliveira Filho, que compareceu à sede da PF para acompanhar o depoimento de Baiano, previsto para hoje, mas adiado, por decisão da Polícia Federal, para sexta-feira.
"O empresário, porventura, faz uma composição ilícita com algum político e paga alguma coisa. Se ele não fizer isso, não tem obra. Quem desconhece esse tipo de ação desconhece a história do País. Os empresários, que são os vilões, na verdade eles são vítimas de um esquema que está na cultura deste País", disse Oliveira Filho, que compareceu à sede da PF para acompanhar o depoimento de Baiano, previsto para hoje, mas adiado, por decisão da Polícia Federal, para sexta-feira.