Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
VITÓRIA

Senado aprova Lei Paulo Gustavo, que pode destinar R$ 3,86 bilhões à cultura

Matheus Teixeira - Folhapress
16 mar 2022 às 11:00
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (15) a Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 3,86 bilhões de dinheiro federal para estados e municípios ajudarem o setor cultural a se recuperar da crise desencadeada pela pandemia da Covid-19.


Agora, o texto segue para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro (PL). A matéria foi aprovada por 74 votos favoráveis e nenhum contrário.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Da verba, R$ 2,79 bilhões serão voltados à área audiovisual, enquanto R$ 1,06 bilhão irá para ações emergenciais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda

STF forma maioria para ampliar foro especial, mas Mendonça interrompe julgamento

Imagem de destaque

Presidente Lula sanciona, com veto, projeto que proíbe saidinha de presos

Imagem de destaque
Em primeiro turno

Câmara aprova projeto para inclusão de surdos em concursos públicos em Londrina

Imagem de destaque
Frente Parlamentar da Agropecuária

ExpoLondrina: Arthur Lira fala em incômodo com ‘interferências do Judiciário'


A lei foi batizada com o nome do ator que morreu aos 42 anos, no meio do ano passado, de Covid-19.

Publicidade


O projeto já havia sido aprovado pelo Senado, mas mudanças no texto realizadas pela Câmara em fevereiro obrigaram a matéria a retornar à Casa Legislativa em que tinha iniciado a tramitação.


Nesta terça-feira, na volta do tema, os senadores reverteram alterações feitas pelos deputados. Um dos principais foi o ponto incluído pela base do governo na Câmara que ampliava o poder da Secretaria Especial de Cultura no manejo dos R$ 3,86 bilhões. A pasta é chefiada por Mario Frias, que costuma se alinhar aos desejos do chefe do Executivo.

Publicidade


O relator da matéria, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou que foi necessário retomar o texto anterior para aperfeiçoar a redação da lei.


"A redação advinda da Câmara está truncada, pois define que esse prazo deverá ser utilizado não para o repasse dos recursos [aos estados e municípios], mas sim para que a Secretaria Especial da Cultura, órgão integrante do Ministério do Turismo, defina as diretrizes 'da ajuda em prol do setor cultural', não deixando explícita a que se refere o termo 'diretrizes'", afirmou.

Publicidade


Os senadores também retomaram o trecho do texto que fixa que a verba prevista em lei precisa garantir mecanismos de estímulo à participação de mulheres, negros, indígenas e pessoas LGBTQIA+. O projeto aprovado pelos deputados excluía o termo LGBTQIA+ do projeto.


A lei prevê destravar parte dos recursos do Fundo Nacional da Cultura e do Fundo Setorial do Audiovisual, fundos públicos voltados para o fomento do setor cultural.

Publicidade


Uma parcela do dinheiro desses dois fundos públicos, do superávit financeiro, fica represado por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga a União a cumprir metas que limitam o déficit. Ou seja, o dinheiro está lá, mas grande parte dele não é destinado a políticas culturais.


A ideia é que esse dinheiro liberado seja executado por estados e municípios, assim como aconteceu com a Lei Aldir Blanc. No ano retrasado, esta última representou um aporte sem precedentes ao setor cultural brasileiro. Foram R$ 3 bilhões destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, também como forma de socorro durante a paralisação das atividades causada pela pandemia.

Publicidade


Do total previsto, R$ 2,797 bilhões serão destinados a ações no setor audiovisual e R$ 1,065 bilhão para ações emergenciais para a cultura. Uma mesma produção audiovisual poderá receber apoio de mais de um estado ou cidade.


Os recursos deverão ser executados até 31 de dezembro de 2022. Se houver algum problema, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período em que não foi possível executar os recursos.


As fontes dos recursos serão o Orçamento da União e o superávit financeiro apurado em balanço das fontes de receita vinculadas ao Fundo Nacional da Cultura, além de outras fontes.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade