Apesar da dívida de mais de R$ 14,4 milhões com a Fixa, a Sercomtel Celular pode ter de dispender, ano que vem, no mínimo outros R$ 9 milhões para aquisição da tecnologia de Terceira Geração (3G). Dentro da empresa, a possibilidade é vista como risco de aumento do débito, por um lado, mas também é considerada inevitável até como forma de garantir a valorização da empresa, em caso de venda.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente da telefônica, Gabriel Ribeiro de Campos, admitiu que serão necessários ''pelo menos R$ 9 milhões, ou até mais'' divididos entre a licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para explorar a nova tecnologia, além de infraestrutura e mão-de-obra especializada para operá-la. A Terceira Geração consiste, basicamente, no acesso à internet de alta velocidade (banda larga) pelo telefone celular - o que é feito atualmente via rede de telefonia fixa. A previsão da Anatel é levar as concessões a leilão já em dezembro deste ano.
Campos afirmou que, uma vez que a Celular enfrenta dificuldades de caixa, é possível que a Fixa tenha de arcar com o investimento, via aporte de capital. ''Entretanto, a concessão de mais esse empréstimo deve passar por análise do Conselho de Administração (CA); como já há um débito, novo aporte desse não é consenso e está em estudo'', disse, pela assessoria.
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