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Crise no PSDB

Sérgio Guerra responde a críticas de Aloysio Nunes

Agência Estado
28 out 2011 às 19:57

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O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, saiu nesta sexta-feira (28) em defesa do comando nacional tucano e respondeu às críticas feitas nesta tarde pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Em entrevista, concedida ao site da legenda, o dirigente do PSDB ressaltou que o partido passa por um "amplo" e "profundo" processo de reestruturação e renovação e que a legenda trabalha na promoção de um recadastramento nacional de seus filiados.

"O partido está trabalhando de forma confiante até o ponto de ter como meta a elevação do número de prefeitos. Nós sairemos das eleições de 2012 com cerca de mil prefeitos eleitos", afirmou. O presidente tucano destacou ainda que o PSDB já promoveu duas reuniões da Executiva Nacional desde as últimas eleições, em 2010, e deve realizar mais um encontro em novembro.

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O senador tucano cobrou nesta sexta-feira do comando da sigla, na rede de microblogs Twitter, que se manifeste de forma mais clara sobre temas como o Código Florestal, a Reforma Política e a Copa do Mundo de 2014. As crítica do senador à direção tucana se estenderam ainda para os processos de reorganização da legenda e recadastramento dos militantes.

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"A quantas anda a tão alardeada reorganização do partido, especialmente das seções estaduais praticamente dizimadas nas últimas eleições?", alfinetou. "Eleita no fim de maio, a Executiva Nacional não se reuniu nenhuma vez até agora", lembrou. O tucano alertou ainda que sem a formulação de propostas e sem realizar uma oposição firme contra o governo federal o PSDB corre o risco de sofrer mais uma derrota nas eleições presidenciais de 2014. "Dessa forma, sem trabalhar direito hoje, sem formular propostas, sem organizar o partido, sem uma oposição firme agora, 2014 já era", criticou.


Na entrevista, o presidente nacional do PSDB elogiou ainda as posturas das bancadas tucanas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e destacou que elas têm tido oportunidades de se manifestar, enfrentando o que chamou de contradições no governo da presidente Dilma Rousseff.

Ele deu como exemplo a discussão em torno do Código Florestal, em que a Executiva Nacional do PSDB participou das negociações e do posicionamento de deputados federais e senadores do partido. "Eu mesmo cobrei publicamente do governo federal o fim do loteamento político de cargos, como o Ministério do Esporte, que estaria prejudicando o andamento da Copa do Mundo de 2014", afirmou.


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