Mobilizados na negociação salarial desde março, os servidores municipais de Cambé (Norte do Estado) ameaçam iniciar uma greve caso a Prefeitura não amplie o reajuste oferecido de 5,5% para 7%. Ontem à noite, integrantes do Sindicato dos Servidores de Cambé (Sindserv-Cambé) e funcionários públicos do Município fizeram uma manifestação na Câmara para tentar acelerar a costura de um acordo com a Prefeitura.
O secretário de formação do Sindserv-Cambé, Carlos Aparecido da Silva Melo, afirmou que a categoria espera que uma proposta consistente para ser discutida em assembléia em 6 de maio. Caso a proposta seja recusada, os cerca de 1,8 servidores podem cruzar os braços. A expectativa é que sejam oferecidos os mesmos 7% de reajuste que teria sido concedido à Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI), órgão que gerencia as creches municipais.
O prefeito João Pavinato observou que a APMI tem uma negociação diversa porque é uma entidade privada que presta serviços para a Prefeitura e que negocia diretamente com seu sindicato patronal. Por isso, não caberia a comparação com o funcionalismo público.
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Ele lembrou que os 5,5% repõe a inflação e dá quase 1% de aumento real. Seria este o percentual que Prefeitura poderia oferecer, sem comprometer extrapolar seus limites legais. Pavinato disse que sempre negociou com o sindicato e que tem o compromisso de definir o plano de cargos e salários e diminuir a defasagem de pessoal até o final do ano.