Rio de Janeiro - A um dia da votação, o candidato presidente Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) afirmou estar com a consciência tranqüila e feliz. Ele espera ser eleito para tornar-se o presidente da "união nacional".
"Suei a camisa nesta briga de David contra Golias, fora do governo, sem a máquina do governo, enfrentando a máquina do governo. Fui muito bem recebido no Brasil todo. É o eleitor que vai decidir, não é a pesquisa", disse Alckmin em entrevista logo após o último debate com o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PCdoB/PRB), na TV Globo.
Perguntado por jornalistas, ele voltou a afirmar que acredita em uma ligação entre o processo eleitoral e as ações da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.
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"Se você for verificar, na Colômbia, as Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia] nasceram na política e foram para o crime. Aqui o crime é que foi para a política."
O debate na TV Globo durou cerca de duas horas e foi dividido em quatro blocos. Nos três primeiros, eleitores indecisos de diversas regiões do país, convidados pela emissora e escolhidos pelo Ibope, fizeram perguntas aos candidatos. No último bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si.