Nem o prefeito Cassio Taniguchi e nem os sete servidores municipais quiseram se pronunciar ontem sobre a denúncia feita pelo Ministério Público. Taniguchi mandou sua assessoria de imprensa informar que "estranhava" o fato de a denúncia ser enviada "aos jornais antes de chegar à prefeitura". Até ontem, o TJ ainda não havia distribuído a denúncia a um de seus desembargadores. A assessoria informou que os oito só poderão se pronunciar após receberem a notificação.
Às 18h15, a reportagem da Folha telefonou para a sede da Esteio Engenharia e Aerolevantamentos S/A, no bairro Prado Velho, em Curitiba, para ouvir os diretores Marlus Coelho e Carlos Avais da Rocha. O funcionário que atendeu o telefonema disse que ambos já haviam saído e que não havia ninguém naquele momento que pudesse falar em nome da empresa.
A assessoria de Taniguchi divulgou que "a prefeitura entregou (ao Ministério Público) todos os documentos relativos ao Linhão do Emprego. A justificativa dos promotores para pedir o afastamento do prefeito do cargo é de que ele estaria prejudicando a apuração de denúncias -outras, além da que gerou a denúncia- contra sua administração.
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Taniguchi não teria atendido aos pedidos do MP de envio de documentos -ou teria enviado parcialmente os documentos solicitados. Notificado duas vezes para prestar esclarecimentos, o prefeito até agora não teria se manifestado para marcar dia e hora de seu depoimento. De acordo com a denúncia, Taniguchi também teria desprezado duas notificações para apresentar servidores que deveriam ser ouvidos no processo. Em todas as ocasiões, o prefeito teria alegado falta de tempo.