O tesoureiro do PT João Vaccari Neto afirmou à Polícia Federal nesta quinta feira, 5, que todas as contribuições obtidas por ele para o partido "foram absolutamente dentro da lei". Sobre a denúncia do delator Pedro Barusco, de que arrecadou até US$ 200 milhões "em propinas" para o partido, Vaccari desmentiu, por meio de seu advogado.
"Essa informação não procede", rechaçou com veemência o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o tesoureiro do PT.
Em nota que será divulgada ainda na tarde desta quinta feira, 5, Vaccari ressalta que "há muito tempo estava ansioso para se manifestar e prestar os esclarecimentos, corrigindo muitas impropriedades que saíram publicadas pela imprensa de modo geral envolvendo seu nome".
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"Essa oportunidade aconteceu hoje", declarou Luiz Flávio Borges D’Urso. "(Vaccari) compareceu na Polícia Federal, prestou todos os esclarecimentos, respondeu todas as perguntas."
Segundo o criminalista, Vaccari "esclareceu (à PF), em especial, que enquanto secretário de Finanças do PT jamais recebeu dinheiro em espécie".
"O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior", diz o texto divulgado por Vaccari. "Todas as contribuições ao partido, vindas pela Secretaria de Finanças por mim, foram absolutamente dentro da lei."
D’Urso fez uma ressalva sobre o fato de Vaccari ter sido conduzido coercitivamente à PF por ordem judicial. "Entendo desnecessário a condução coercitiva. Bastaria intimar o sr. Vaccari que ele compareceria e prestaria declarações, colaborando com a investigação, aliás, como sempre fez."