A Câmara de Vereadores de Rio Branco do Sul irá começar a chamar testemunhas para depor no processo de cassação do prefeito da cidade, Bento Ilceu Chimelli (PSC). O processo foi instaurado no dia 23 de dezembro, após uma operação policial ter encontrado armas e veículos em situação irregular na residência de Chimelli.
De acordo com o vereador Sadi Ribas (PSB) relator da comissão processante, já foram feitas diversas tentativas de localizar Chimelli. ''Queremos ouvir a versão do prefeito para as irregularidades encontradas em sua administração, mas não obtivemos resposta. Enquanto isso, iremos ouvir outras testemunhas e funcionários da prefeitura''
O prefeito, que teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça, encontra-se foragido desde o dia 13 de dezembro, supostamente para tratamento médico. Os nove vereadores de Rio Branco do Sul decidiram então extinguir o mandato de Chimelli, seguindo a lei orgânica do município que prevê o afastamento do prefeito após dez dias de ausência não justificada da cidade. Os advogados de Chimelli entraram com mandados de segurança no Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal para invalidar a extinção do mandato e cancelar o decreto de prisão preventiva, mas não obtiveram sucesso até o momento.
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Para Sadi Ribas, a extinção do mandato de Chimelli não é suficiente. ''O processo de cassação visa prestar contas à sociedade dos danos que foram causados, e obter o ressarcimento. Também prevê outras possibilidades, como a cassação dos direitos políticos'', explica o vereador.