A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) adiou o julgamento do pedido de liberdade (habeas corpus) do vereador Joel Garcia (PDT), preso por peculato desde o dia 29 de janeiro. Ele é acusado de interferir em provas durante a investigação sobre a suposta contratação de funcionária fantasma.
O julgamento estava empatado em 1 a 1. O juiz relator Noeval de Quadros votou a favor da liberdade do vereador. Já José Laurindo Neto acha que, em liberdade, Joel Garcia poderia interferir nas provas. A sessão durou uma hora e meia e foi interrompida pelo juiz Carlos Augusto Altheia de Mello, que pediu vistas do processo.
A sessão de julgamento prossegue na próxima quinta-feira (18), com a decisão do juiz Carlos Augusto de Mello. "Nunca houve constrangimento. A prisão dele (Joel Garcia) é totalmente abusiva porque não existe razão, não tem fundamento. As testemunhas do processo negam qualquer interferência", disse o advogado Marcos Cezar Kaimen. A defesa acredita na deferimento no habeas corpus. "A decisão do relator, a pessoa que mais teve contato com o processo, é animadora. O argumento para o pedido de vistas dará ao juiz mais detalhes do processo, mais critério para a decisão favorável", salientou.