A 2 Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná negou ontem à tarde mais um pedido de liberdade feito pelo ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa (AL) do Paraná Abib Miguel, o Bibinho. Por 2 votos a 1, Bibinho permanece preso. Apenas o desembargador Lídio Rotoli votou favorável ao habeas corpus, e contra o entedimento do relator do caso, o desembargador José Mauricio Pinto de Almeida.
Bibinho é apontado como o ''comandante'' de esquemas de desvio de salários de comissionados ''fantasmas'' da AL. Ele responde a dois processos por crimes de peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Bibinho foi preso pela primeira vez em abril, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mas, no início de junho, uma decisão do ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na paralisação dos processos criminais e também na soltura dele. No final de agosto, o ministro do STF voltou atrás, permitindo a retomada dos trabalhos e a volta de Bibinho para a prisão. A Reportagem não conseguiu ontem falar com o advogado de Bibinho, Eurolino Sechinel, que substituiu Alessandro Silvério no caso. A troca de advogados aconteceu depois do recuo do STF.