A esplanada dos ministérios já está pronta para receber as cerimônias e festa da posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia será bem menor que em 2003 e a tradicional troca da faixa presidencial não será feita, já que se trata de uma reeleição.
Lula aparecerá em público já com ela no corpo. No sábado, (30) foi realizado um ensaio geral para garantir que tudo corra como o previsto. A organização do evento deverá custar R$ 1 milhão.
A posse será dividida em três atos. Como, por lei, é o legislativo quem empossa o executivo, a primeira cerimônia será no Congresso Nacional. De lá, Lula segue para o Palácio do Planalto onde participa de cerimônia fechada somente para convidados. A festa popular será na esplanada, onde um palco foi montado para show de vários artistas, como Leci Brandão, Olodum, Geraldo Azevedo e Célia Porto.
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Já que na virada de ano, tradicionalmente todo o mundo vira a noite acordado, a festa só começa à tarde, às 15h30. Em desfile de carro aberto, Lula e o vice-presidente José Alencar fazem o trajeto da Catedral de Brasília ao Congresso. presidente Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, seguem em um automóvel Rolls Royce, enquanto o vice e sua esposa, Mariza Gomes, virão em um Ford 29, alugado para ocasião. A chegada ao Congresso está marcada para as 16 horas.
Lula será recebido pelos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PcdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No plenário da Câmara, Lula vai discursa após a leitura do Termo de Posse e de prestar o compromisso constitucional. Às 17h30, Lula seguirá para o Palácio do Planalto, de onde sairá já com a faixa presidencial e subirá a rampa do local seguindo para o parlatório onde fará um pronunciamento.
Para a festa, 1,8 mil convites foram enviados. Está confirmada a presença de 13 governadores: Alcides Rodrigues (PP), de Goiás; Ana Júlia Carepa (PT), do Pará; Binho Marques (PT), do Acre; Blairo Maggi (PPS), do Mato Grosso; Cid Gomes (PSB), do Ceará; Jaques Wagner (PT), da Bahia; José Roberto Arruda (PFL), do Distrito Federal; Marcelo Miranda (PSDB), do Tocantins; Roberto Requião (PMDB), do Paraná; Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, Waldez Góes (PDT), do Amapá; Wellington Dias (PT), do Piauí; e Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul.
Além de autoridades, também participam diversos representantes de movimentos sociais, como União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento de Luta pela Moradia, Projeto de Assentamento do Rio São Francisco, Movimento dos Pescadores e Federação Nacional das Domésticas. (ABr)