O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), foi denunciado por improbidade administrativa, nesta quinta-feira (17), pelo Ministério Público (MP).
A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público entende que houve mau uso do dinheiro público quando Derosso favoreceu a empresa da esposa em um processo de licitação.
O MP pede o afastamento de Derosso da presidência da Casa, além do confisco dos bens dele, da esposa, da jornalista Cláudia Queiroz e de mais quatro pessoas que integravam a Comissão de Licitação da Câmara, quando os contratos de publicidade entre a Câmara e a empresa de Cláudia, Oficina da Notícia, foram firmados. Os bens que podem ser confiscados somam, ao todo, mais de R$ 6 milhões.
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A denúncia foi assinada por cinco promotores.
O advogado de Derosso, Antônio Augusto Figueiredo Basto, em entrevista ao G1 Paraná, afirmou que não tem conhecimento da denúncia e que vai se informar sobre o conteúdo nesta sexta-feira (18). Bastos aproveitou para afirmar que não houve improbidade administrativa e nenhuma irregularidade nos contratos.
De acordo com MP, Derosso sabia que estava comentendo irregularidades quando contratou a empresa Oficina da Notícia. A denúncia destaca ainda o fato da jornalista proprietário da empresa ser funcionária da Câmara.
Se condenado, Derosso fica inelegível por oito anos, ou seja, impedido de se eleger para qualquer cargo político pelo período estipulado. (com informações G1 Paraná)