O vereador Rodrigo Gouvêa (PTC) usou o plenário da Câmara Municipal de Londrina no início da tarde desta terça-feira (21) para se defender da condenação em primeira instância por improbidade administrativa.
A sentença do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Tomás Gonçalves, determina perda do cargo, suspensão dos direitos políticos por três anos, proibição de contratar com o poder público e multa civil de vinte vezes o valor da remuneração atual.
A denúncia foi investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a ação de improbidade administrativa foi proposta pelo Ministério Público (MP) em 2009. "Isso é a maior aberração", atacou o vereador.
Leia mais:
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Gouvêa prometeu recorrer da decisão e disse que a condenação é baseada em denúncias "mentirosas" de inimigos políticos. O vereador contestou a sentença durante o período eleitoral. "Estou sangrando há três anos, fui preso e, graças a sensatez dos vereadores desta Casa, eu não fui cassado", declarou.
Como prometido antes da sessão, ele também apresentou vídeos de testemunhas que negam o pagamento de propina para alteração de zoneamento e a existência de funcionário fantasma no gabinete do vereador.
Antes de chorar no plenário, Gouvêa afirmou que "brincaram" com a vida dele e com o sonho de se tornar vereador. "Eu já venci algumas vezes e vou enfrentar mais uma vez. Eu quase desisti da candidatura, mas vou em frente", disse emocionado.