O vereador Isidoro Moraes (PMDB), de Campo Mourão, acusou nesta quinta-feira a vereadora Maria Verci Ribeiro (PSL) de dividir o salário de sua assessora parlamentar.
A denúncia foi feita de manhã durante entrevista ao programa ''Raio X'', da TV Carajás.
À tarde, 13 vereadores já tinham assinado o pedido de uma CPI para apurar o caso.
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Segundo Moraes, as acusações contra Verci foram feitas pela própria nora dela, Ana Lúcia Tonolo, que foi assessora da vereadora até o início do ano.
Ana Lúcia teria feito as revelações após passar a assessorar Moraes.
Ainda de acordo com ele, Maria Verci contratou outra nora como assessora Fabiana Tavares Bassi para continuar divindo o salário.
''Tem mais vereador pegando salário de assessor e por isso precisamos da CPI'', disse Moraes.
O salário de um assessor em Campo Mourão, incluindo gratificação, é de R$ 906,97.
Moraes acusou ainda Verci de ter recebido R$ 1,5 mil na última eleição para a presidência da Câmara.
''O dinheiro foi entregue em notas de R$ 50,00 num envelope amarelo'', descreveu Moraes. ''Na CPI eu digo quem fez o repasse.''
Maria Verci disse nesta quinta-feira que as acusações são infundadas.
''Vou provar que toda essa história é mentira, inclusive assinei junto o requerimento para a abertura da CPI'', frisou.
O presidente Izael Skowronski, que também assinou o pedido de investigação, disse que todas as acusações precisam ser apuradas. O pedido de CPI deve ser votado nas sessões da semana que vem.