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Após oitiva

Vereadora é agredida na Câmara de Cambé

Danilo Marconi - Equipe Bonde
23 set 2010 às 18:11

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- CMC/Divulgação
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Oitiva da Comissão de Ética da Câmara Municipal terminou na Delegacia, durante a tarde desta quarta-feira (12), em Cambé. A vereadora Alzira Guedes de Oliveira (sem partido) afirma ter sido agredida verbal e fisicamente pelo vigia Mario Veronezzi.

Ela é investigada por quebra de decoro parlamentar pela suposta contratação de funcionários fantasmas. Após depoimentos, Alzira da Farmácia foi ao banheiro e encontrou com o denunciante no corredor da Câmara. Os dois bateram boca e houve as agressões. "Estava tudo calmo, tudo tranquilo, quando ele veio me xingando. Chamei ele de babaca e fui empurrada contra a parede", disse a parlamentar. Assessores e funcionários da Câmara apartaram a briga.

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O caso foi parar na Delegacia e um inquérito ja foi aberto. Segundo o delegado Valdir Abrahão, dois procedimentos foram instaurados. "A vereadora chegou na delegacia afirmando ter sido agredida física e verbalmente. Ela tinha uma lesão no antebraço esquerdo. Ao ser inquerito, o Mario negou o fato e disse ter sido insultado. Devemos ouvir umas seis pessoas e as audiências já estão marcadas", disse. Mario Veronezzi está sendo investigado por injúria e lesão corporal dolosa de natureza leve. Alzira da Farmácia, por injúria. A pena pelos crimes pode chegar até dois anos de prisão.

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Em 2008, Alzira da Farmácia foi eleita com 1.191 votos, a quinta melhor da cidade. A vereadora acredita que a briga tenha conotação política. "Com certeza é perseguição política", disse.


Mario Veronezi negou os fatos, e disse que não agrediu nem fisica nem verbalmente a vereadora. Ele afirma que foi à Câmara acompanhar os depoimentos e chamou a atenção do presidente de que a vereadora estaria se manifestando. Os dois não poderiam se pronunciar. "O advogado me mandou calar a boca, e para evitar confusão preferi ir embora. Pediram para que eu voltasse e, quando voltei, a Alzira estava parada na escada do plenário. Ela me insultou e saiu gritando, dizendo que eu tinha agredido", relatou.

O vigia afirmou que vai processar a vereadora e dois assessores, além da Câmara Municipal de Cambé por não ter lhe oferecido segurança.


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