Os vereadores que fazem oposição à prefeita de Rio Branco do Sul, Joana Elias (PSC), prometiam protocolar nesta sexta-feira um mandado de segurança para afastá-la novamente do cargo. Joana Elias foi afastada da prefeitura no dia 17 de dezembro, após a Câmara dos Vereadores da cidade montar uma comissão processante para analisar denúncias de improbidade administrativa cometidas por ela e por seu antecessor, Bento Chimelli (PSC), que foi prefeito da cidade até o dia 23 de dezembro. Uma liminar obtida por Joana Elias no dia 22 de janeiro devolveu a ela o cargo de prefeita da cidade.
Chimelli foi afastado pela Câmara após ter sua prisão preventiva decretada pelo fato da polícia ter encontrado armas ilegais e veículos com suspeita de terem sido roubados em sua propriedade. O Tribunal de Justiça deve decidir na próxima semana se aceita uma denúncia feita pelo Ministério Público (MP) estadual, que acusa Chimelli de ter sido o mandante do assassinato de um empresário da cidade.
Segundo o vereador Sadi Ribas (PSB), que preside a comissão processante que irá julgar as denúncias contra Joana Elias, o mandado de segurança pretende também corrigir um absurdo jurídico atualmente em vigor. Segundo ele, o município estaria agora teoricamente com dois prefeitos empossados. ''A liminar obtida por Joana Elias anulou apenas a decisão de afastá-la do cargo, mas não fez referência a posse do novo prefeito (Elias Maltaca, do PFL, presidente da Câmara). Teoricamente estamos com dois prefeitos atuando'', comentou Ribas.