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Weintraub compartilha mensagem que diz que Bolsonaro traiu Moro e o povo

Paulo Saldaña - Folhapress
26 dez 2019 às 08:44
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, compartilhou uma mensagem nas redes sociais que diz que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) traiu o ministro Sergio Moro e o povo brasileiro – e pouco depois a apagou.

Após Bolsonaro ter sancionado o projeto anticrime, mantendo a criação da figura de um juiz de garantias, o assunto ganhou grande debate no Twitter. Moro defendia o veto desse ponto e apoiadores do governo têm criticado a decisão.

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Em decorrência disso, o termo #BolsonaroTraidor se tornou o mais comentado no Twitter nesta quarta- feira (25).

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Weintraub retuitou mensagem do youtuber Nando Moura, antes apoiador e hoje crítico do presidente, o que o fez virar alvo de bolsonaristas. "Bolsonaro ao sancionar a emenda do FREIXO traiu não só o ministro Sérgio Moro mas TODO o povo brasileiro. Não existe mais nenhuma justiça neste país" diz a mensagem.

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O trecho da lei que cria o juiz de garantia surgiu em uma emenda do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). De acordo com a nova lei, o juiz de garantia instruirá o processo, mas não fará o julgamento. A ideia é evitar acusações de parcialidade.


A mensagem foi compartilhada às 17h58 desta quarta. Menos de 20 minutos depois, o retuíte de Weintraub havia sido apagado pelo ministro, que, 45 minutos depois, afirmou se tratar de um erro seu. "Dei RT sem querer", escreveu.

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Pouco antes, seu irmão, Arthur Weintraub, atribuíra a gafe à inépcia do irmão na rede social, embora o ministro seja um usuário contumaz.


"Meu irmão é tiozão de internet. Ele às vezes fica folhando posts e dá like e RT [retuíte] sem querer. Eu pergunto 'vc viu q vc curtiu tal coisa?'. Ele 'eu apenas li'. Some-se a isso o fato de que ele está num navio, com internet intermitente. Meu irmão vai gravar vídeo explicando o erro", escreveu Arthur.

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Retuitar um conteúdo, porém, exige mais de um clique.


Weintraub está de férias e a previsão de volta ao trabalho é no início do ano. Aliados do governo apostam em sua saída do MEC, mas Bolsonaro afirma que ele fica.

O ministro faz uso recorrente de sua conta no Twitter para fazer ataques a adversários, em especial ao PT, à esquerda e à imprensa. Quando questionado sobre o teor das mensagens, Weintraub ressalta que se trata de sua conta pessoal.


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