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VIZINHANÇA INCOMODADA

Prédio da Claspar acumula lixo e vira 'criadouro' do Aedes aegypt

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
20 jun 2025 às 18:53

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Douglas Kuspiosz
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O prédio de mais de três mil metros quadrados que já pertenceu à Claspar (Empresa de Classificação do Paraná), localizado na rua Vasco Cinquini (zona leste), vem causando dor de cabeça aos moradores da região há anos. A estrutura deverá ser utilizada pela Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública) para abrigar o 2° CRPM (Comando Regional da Polícia Militar) e o almoxarifado do Deppen (Polícia Penal do Paraná), mas ainda não há prazo para o início da reforma.


O imóvel foi construído na década de 1960 e fazia parte do patrimônio da Codapar. Com a fusão ocorrida em 2019, o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) acabou “herdando” o prédio. Parte do terreno, que pertencia ao governo federal, foi repassada ao Estado.

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A FOLHA esteve no local nesta sexta-feira (20) e constatou a ação de vândalos, além dos sinais de que o espaço vem sendo invadido com frequência. As janelas estão quebradas, há muito lixo acumulado e até ossos de animais são encontrados no prédio. Tudo o que havia de valor foi furtado. Também há poças d’água em várias salas, o que acende o alerta para a proliferação do Aedes aegypti na região.

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Em 2024, o destino da estrutura foi pautado na CML (Câmara Municipal de Londrina), a partir de um requerimento do vereador Roberto Fú (PL). Nessa ocasião, divulgou-se a informação do repasse à Sesp.


'Questões burocráticas'

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Mais de um ano após a discussão no Legislativo, o imóvel continua com o IDR-PR, como explica o diretor de Gestão de Negócios do instituto, Altair Dorigo. Embora a autorização para o repasse à pasta de Segurança Pública tenha ocorrido há três anos e existam projetos prontos, a transferência ainda deve levar cerca de 45 dias.


“Esse processo está na Secretaria de Estado da Administração, mais especificamente no Departamento de Patrimônio para que a transferência à Sesp seja feita”, explica Dorigo, que cita que “questões burocráticas” ainda não permitiram a conclusão do processo.

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Durante a discussão na CML, citou-se uma estimativa de R$ 5 milhões para concluir a reforma do local. À época, a previsão era de que os projetos fossem finalizados ainda no primeiro semestre de 2024 e a licitação lançada em seguida. A reportagem apurou junto à Casa Civil que ainda estão sendo feitos estudos para reformar o local e possibilitar a ocupação pelos órgãos de segurança. Ainda faltam o projeto de prevenção de incêndio e a definição orçamentária.


Douglas Kuspiosz

'Depósito de dengue'

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O consultor de empresas Paulo Francisco Di Chiara, que tem escritório na rua Vasco Cinquini, acompanha de perto a situação de abandono do imóvel. Ele afirma que a notícia de que o 2° CRPM e o almoxarifado do Deppen seriam transferidos para a região foi recebida com alegria pelos moradores, mas cobra agilidade.

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“Até hoje, não há qualquer informação sobre o término do projeto e a abertura da licitação, tampouco da transferência do imóvel. Atualmente, é um depósito de dengue, principalmente quando chove. Muitos dos materiais foram furtados e algumas pessoas utilizam o espaço para uso de drogas e assaltos”, lamenta o consultor de empresas, que frisa que a reforma vai beneficiar os bairros Jardim Santos Dumont e Jardim Califórnia.


Outro morador que já teve problemas com o imóvel é o construtor Manoel Leite. Ele conta que morava em frente à estrutura e precisou se mudar. “Toda vez que saía ou viajava tinha insegurança, pois o prédio tem fácil acesso e não dava para saber se tinha alguém escondido”, relata.

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“É uma pena que o imóvel esteja nas condições em que está. Deixa a gente triste, mas nós não tínhamos recursos para fazer essa reforma”, lamenta Dorigo, que aponta que as forças de segurança têm atuado no entorno. “Sempre que tem alguma coisa, o pessoal entra em contato conosco e imediatamente reportamos para a Polícia Militar.”


Douglas Kuspiosz

'Barracão do terror'


À FOLHA, Roberto Fú disse que visitou o imóvel há cerca de 15 dias e que ouviu reclamações de moradores. Ele não descarta uma nova reunião na Câmara de Londrina para a apresentação dos projetos da reforma. "Esse barracão do terror está virando uma lenda na nossa cidade."


O diretor do IDR também garante que o instituto está fazendo a limpeza do mato e a retirada do lixo do local. “Para pelo menos causar o mínimo possível de transtorno para os vizinhos, porque sabemos que isso é muito chato", diz o diretor, que pontua que o descarte irregular continua acontecendo.


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