Três policias do Grupo de Diligências Especiais (GDE) da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, juntamente com policiais militares comandados pelo tenente Marcos César Paluch, deram fim nesta sexta-feira (8), ao falso seqüestro, forjado por uma adolescente de 16 anos. A jovem foi detida na 6.ª Subdivisão Policial e o caso será remetido ao Ministério Público. Ela vai responder processo por falsa comunicação de crime. A polícia investiga ainda a participação de um amigo da adolescente no falso seqüestro.
Sumida desde a tarde de quinta-feira (7), a jovem, localizada no centro da cidade, contou à polícia ter sido seqüestrada por dois homens no centro da cidade, mas logo admitiu que tudo não passou de encenação.
"Na tarde de quinta-feira, ela ligou para a casa de parentes, dizendo que tinha sido seqüestrada e que, se a família não pagasse R$ 500 aos seqüestradores, ela seria morta", contou o delegado Amarildo José Antunes, da 6.ª Subdivisão de Foz do Iguaçu.
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Ainda de acordo com o policial, quando a PM foi contatada e acionou o GDE, os policias logo desconfiaram do caso. "No Natal do ano passado, ela sumiu por cinco dias e a história contada a família e a polícia foi a mesma".
Para a polícia, a adolescente afirmou que, na tarde de quinta-feira, por volta das 17h, no centro da cidade, dois homens em um Gol branco a abordaram com uma faca e exigiram que ela entrasse no carro. Levada para um barracão na região central ela teria sido agredida mas, em um momento de distração dos seqüestradores, a jovem teria pegado um pedaço de madeira e batido nos homens para conseguir fugir. "Como já desconfiávamos da veracidade do seqüestro, pedimos para que ela parasse de mentir e falasse a verdade", explicou Antunes.
A jovem confessou que o tempo em que passou fora de sua casa, estava na residência de um amigo e que os machucados encontrados em seu corpo foram feitos por ela mesma. "Da mesma forma que no ano passado, ela disse à polícia que fez tudo isso para chamar a atenção da mãe", acrescenta o delegado. As informações são da AEN.