O déficit no número de policiais penais no Paraná vem preocupando o Sindarspen (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná), já que, por outro lado, as atribuições destinadas aos servidores vêm crescendo nos últimos anos.
A falta de concursos públicos e o aumento de postos de trabalho terceirizados representam um desafio para a segurança, de acordo com a entidade.
Presidente do Sindarspen, Vanderleia Leite explica que a defasagem de 6,4 mil policiais penais foi apontada pelo próprio Deppen (Departamento de Polícia Penal) no ano de 2019, mas que pode ter se agravado ao longo dos últimos cinco anos.
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A última contratação de servidores aprovados em concurso foi há mais de uma década; em maio do ano passado, foi realizado um concurso que, no edital, contemplava apenas sete vagas para policiais penais.
A informação disponibilizada pela Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública) é de que 500 candidatos estão em fase de formação. A presidente afirma que esse número “não faz nem cócegas” em relação ao déficit de servidores.
Leite destaca que 2,64 mil policiais penais estão na ativa hoje, número muito inferior ao registrado em 2019, fato que também justifica que o déficit seja ainda maior, já que muitos policiais faleceram, se aposentaram ou até mesmo mudaram de carreira.
As atribuições dos policiais penais também aumentaram nos últimos anos, aponta a presidente, sendo que agora eles "são responsáveis pelas escoltas dos presos durante as saídas das unidades penais e a segurança armada externa dos presídios”, afirma. Além disso, a Polícia Penal também assumiu mais de 100 carceragens que antes eram custodiadas pela Polícia Civil.
“Sempre foi e deveria ser atribuição nossa, nós não estamos reclamando da atividade. A crítica é em relação à falta de planejamento para absorver essas atividades”, explica, complementando que a projeção para a contratação de novos servidores nunca foi cumprida.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
